Desde muito pequena, ouço a expressão: “Até que a morte nos separe.”
Confesso que isso me assustava um pouco, e de certa forma, me entristecia também.
Com o tempo fui elaborando melhor o conceito de “morte” e hoje entendo que não é apenas “o fim da condição humana e das funções vitais, sociais e psíquicas do ser e como um dado essencial da existência humana.”
E para além disso: é romper ciclos que nos machucam e nos permitir nascer para algo novo, leve, prazeroso. É nos devolver à vida.
Deixar para trás situações conflituosas pode significar “a morte da dor”.
Libertar-se de vícios, práticas ilícitas, manias e costumes inapropriados é reviver a tranquilidade e o respeito para consigo mesmo.
Assim, como tais experiências negativas deixam marcas, “morrer” para esse passado também pode ser libertador.
Passar pelo luto é desafiador: A negação, a raiva, a barganha, a depressão e aceitação podem aparecer em momentos diferentes. E precisamos estar dispostos a transpor essas barreiras, mesmo que cada etapa seja dolorosa. Porém, cada estágio do luto nos fortalece e nos prepara para retomarmos o contato com o mundo exterior.
Nascer, viver e morrer mostra que a vida é um ciclo contínuo, onde cada fim pode ser um novo começo.
Então, com o coração e a alma leves fica fácil compreender os propósitos de Deus para cada um. E ainda nos ressignificar e ressignificar a expressão que sempre ouvi e completá-la da forma mais coerente:
“Até que a morte nos una!” e também nos devolva a nós mesmos!
Bora tentar? Pensemos nisso!
Cíntia Maciel – Graduada em Letras, Pós-Graduada em Neuropsicopedagogia, Supervisão Escolar, Docência no Ensino Superior, Atendimento Educacional Especializado, Atendimento Educacional Especializado com Ênfase em Autismo e Gestão de projetos sociais.
Ao ler esse texto podemos realmente fazer uma reflexão em nossas vidas!
Parabéns Cíntia Maciel.