POR CÍNTIA MACIEL: Até que a morte nos…

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Desde muito pequena, ouço a expressão: “Até que a morte nos separe.”

Confesso que isso me assustava um pouco, e de certa forma, me entristecia também.

Com o tempo fui elaborando melhor o conceito de “morte” e hoje entendo que não é apenas “o fim da condição humana e das funções vitais, sociais e psíquicas do ser e como um dado essencial da existência humana.”

E para além disso: é romper ciclos que nos machucam e nos permitir nascer para algo novo, leve, prazeroso. É nos devolver à vida.

Deixar para trás situações conflituosas pode significar “a morte da dor”.

Libertar-se de vícios, práticas ilícitas, manias e costumes inapropriados é reviver a tranquilidade e o respeito para consigo mesmo.

Assim, como tais experiências negativas deixam marcas, “morrer” para esse passado também pode ser libertador.

Passar pelo luto é desafiador: A negação, a raiva, a barganha, a depressão e aceitação podem aparecer em momentos diferentes. E precisamos estar dispostos a transpor essas barreiras, mesmo que cada etapa seja dolorosa. Porém, cada estágio do luto nos fortalece e nos prepara para retomarmos o contato com o mundo exterior.

Nascer, viver e morrer mostra que a vida é um ciclo contínuo, onde cada fim pode ser um novo começo.

Então, com o coração e a alma leves fica fácil compreender os propósitos de Deus para cada um. E ainda nos ressignificar e ressignificar a expressão que sempre ouvi e completá-la da forma mais coerente:
“Até que a morte nos una!” e também nos devolva a nós mesmos!

Bora tentar? Pensemos nisso!

Cíntia Maciel – Graduada em Letras, Pós-Graduada em Neuropsicopedagogia, Supervisão Escolar, Docência no Ensino Superior, Atendimento Educacional Especializado, Atendimento Educacional Especializado com Ênfase em Autismo e Gestão de projetos sociais.

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