A Prefeitura de São Leopoldo realizou ontem (25), a reunião com membros da Comissão de Conflitos Fundiários do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJ-RS) e da Caixa Econômica Federal, na área onde será implementado o PAC Steigleder, que beneficiará cerca de 8 mil moradores da Região Nordeste do município.
O objetivo do encontro foi de alinhar todos os processos jurídicos que envolvem a implementação do projeto e sua realização nos próximos anos, para que a transição política não cause descontinuidade nos trabalhos, conforme explicou o secretário de Habitação Álvaro Pedrotti. “É um projeto de R$ 149 milhões, que vai impactar a vida de centenas de pessoas, por isso essa mediação é tão importante, pois temos aqui a solução de inúmeros problemas, só falta a viabilização”, destacou Pedrotti.
O PAC Steigleder visa melhorar a infraestrutura urbana, com a construção de casas, pavimentação, drenagem, regularização fundiária, construção de escolas, parques e postos de saúde que vão transformar a região e dar mais qualidade de vida à população.
Presente na reunião, o secretário Geral do Governo, Nelson Spolaor, destacou que o PAC também trará soluções de drenagem para esta região que historicamente sofre com as cheias. “Nós também temos garantido por outro PAC a construção de uma Estação de Tratamento de Água e uma Casa de Bombas, que vão compor o sistema anticheias, ainda no período de 4 anos”, enfatizou.
Para a Juíza de Direito e membro da Comissão Regional de Soluções Fundiárias, Dra. Jacqueline Bervian, o projeto quando terminado “ficará fantástico, transformando a região em outra realidade, que irá mudar a vida das pessoas”. A Dra. Jacqueline destacou que este caso está bastante avançado, mas enfatizou a importância da participação da Comissão para garantir que tudo seja devidamente regularizado.
Estiveram presentes também na reunião a juíza de Direito e Membro da Comissão Regional de Soluções Fundiárias, Dra. Paula Mauricia Brun, o defensor público Renato Muñoz, o procurador de São Leopoldo, Dr. Pietro Goethel Borba e o engenheiro da Caixa, Eduardo Wuttke.