“Quem vai pagar os prejuízos causados nos nossos carros”? “Quem fiscaliza essa obra?” “Quem pode dar explicações do que está sendo feito?”. Foram apenas algumas das dezenas de perguntas feitas por moradores do bairro Cristo Rei aos servidores do Semae e um representante da empreiteira responsável pela obra da construção de 32 quilômetros de rede coletora do esgoto cloacal e 4.560 ramais de ligação de esgoto para a nova Estação de Tratamento de Esgotos do Semae – a ETE Pradinho.
A reunião ocorreu na noite desta quinta-feira (21), no Centro de Espiritualidade Cristo Rei (CECREI), e reuniu cerca de 70 moradores. Todos reclamando da obra que tem causado transtorno desde o dia que começou. Para eles falta explicação, fiscalização, responsabilidade com o direito público, mas principalmente, planejamento. “Não se sai rascando ruas com valas. É preciso iniciar uma rua e terminar para depois ir para outra. Aqui não há planejamento, não há fiscalização, não há conhecimento técnico e muito menos responsáveis pela obra. É um desordem total. É o nosso dinheiro. Fazem asfalto em um dia e no outro abrem a rua de novo”, disse a moradora.
O tom forte dos moradores foi durante toda a reunião. Todos querendo explicações e preocupados com o desfecho da obra que ainda está no início e esta causando transtorno ao bairro que tem mais de 3 mil habitantes e 1.743 residências, segundo o último senso do IBGE.
REPRESENTANTES
Representando o Semae estavam Vicente Fonseca, engenheiro civil, Laís Moraes, bióloga do departamento de gestão ambiental da autarquia, e Fernanda Bicosk, da Educação Ambiental. Régis Martins, engenheiro civil, falou pela empresa Encosan Engenharia Construções e Saneamento LTDA, de Porto Alegre.
ACOMPANHE A LIVE DA REUNIÃO ABAIXO