POR SÔNIA BETTINELLI: PP, a “direita raiz” e o protagonismo para 2026

12 de novembro de 2024 - 05:50
Por Sônia Bettinelli

O PP gaúcho saiu das urnas de seis (6) de outubro com capital eleitoral para disputar o Piratini. Ontem, (11) no seminário na PUC, com a presença dos eleitos,   164 prefeitos; 1305 vereadores e 136 vices, um dos assuntos foi 2026 e o Piratini. Quem tem números expressivos consolidados no RS não pode pensar pequeno, verbalizaram algumas lideranças que definiram a nova marca do partido: “direita raiz” que dispensa explicações. A vice-prefeita eleita de  São Leopoldo, Regina Caetano, que estreou na política vencendo, estava muito à vontade com a família Covatti, tanto  com o presidente Covatinho como com o  com o casal  Silvana e Vilson. Ter canal direto com o clã Covatti significa muito e Regina parece saber muito bem disso.

Só o começo

Os movimentos do PP começaram já no dia sete (7) de outubro, quando os dirigentes municipais, como Rafael Padilha,  foram chamados pelo presidente Covatinho para uma conversa,  avaliação das urnas. Naquele  dia foi dada a largada para o protagonismo rumo a 2026. Talvez isso não  agrade outras siglas da direita que já circulam pela região fardadas para a disputa estadual.

Pasta da família?

Sobre o formato do novo governo de São Leopoldo, partindo de costumes e valores de  apoiadores somado à reforma administrativa, uma fusão entre as  secretarias de Direitos Humanos e da Mulher,  pode resultar na pasta da Família. Já em relação à Cultura, o assunto ainda é pauta de debates internos com tendência de seguir como secretaria. Avaliação inicial é que não seria interessante transformar em diretoria por conta do desgaste no início do governo.

Orçamento 2025

Nesta terça-feira (12) um assunto importante principalmente para o novo governo será debatido na Câmara de Vereadores em audiência pública, às 15 horas. Trata-se da peça que estabelece despesas e arrecadação para 2025, primeiro ano do novo prefeito que receberá a previsão feita por quem não estará mais na administração.

Ficção

Questionado se de  alguma forma o orçamento pode engessar o novo governo, o procurador jurídico da Câmara de Vereadores, Jeferson Soares respondeu: “Não necessariamente. Porque o orçamento prevê as despesas obrigatórias de pessoal, as despesas continuadas, comprometimentos com financiamentos e também  tem toda a previsão de arrecadação. Enfim, a lei orçamentária na verdade é uma peça de ficção. É uma previsão, visando atender ao princípio do planejamento. Mas isso pode ter, e provavelmente terá, uma série de alterações por redução ou excesso de arrecadação”, analisou.

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