Dragagem do Rio dos Sinos será realizada ainda este ano, afirma Adriano Linck, da Gama Mineradora

Em entrevista exclusiva à reportagem da Berlinda,  o  proprietário da Gama Mineradora, Adriano Linck, afirmou que : “A dragagem no Rio do Sinos de 1,2  quilômetros, sentido  ponte da BR-116 em direção ao bairro São Miguel, será realizada ainda neste ano, assim que os ajustes da draga, determinados pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) sejam concluídos”, explicou Adriano Link.

Conforme Linck, a  Gama Mineradora existe  desde 1993, porém só em 2007   conseguiu a licença da Fepam para operação em recurso hídrico (dentro do rio), terminal e draga, no trecho do rio do Sinos, em  São Leopoldo. Os dois terminais da empresa estão localizados no  final da Madezzati, na Feitoria, e ao lado da Casa de Bombas da João Corrêa, no bairro Vicentina.

APENAS 1,2 QUILÔMETROS

A Gama está autorizada a fazer a dragagem apenas de 1,2 quilômetros, da ponte da BR-116 em direção ao bairro São Miguel. Conforme Link, para operar do lado contrário, em direção a captação de água do Semae, por exemplo, precisa de autorização do Município, Estado e União. “A legislação não permite dragagem a 200 metros de pontes sem o consenso das três  esferas públicas, pois pode comprometer os pilares de sustentação delas.” Não adianta fazer o investimento sem essa autorização, que não é da Fepam, mas do Estado”, explica  Linck acrescentando  que nesta área seria  uma dragagem superficial, tirando cerca de  dois metros de sedimentos.

200 mil metros cúbicos de sedimentos

Adriano Linck estima mais de 200 mil metros cúbicos de sedimentos (areia) no trecho da ponte da BR-116 até a captação do Semae. “Não adianta assorear apenas os arroios. Precisa fazer a dragagem do rio. O Arroio Peão na Feitoria é um exemplo. Até pode fazer a assoreamento dele, mas se não dragar o rio não adianta”, reforçou.

DRAGA EM CAMPO BOM

A draga que realizará a operação no Rio dos Sinos em São Leopoldo está em Campo Bom. Segundo Adriano Link, está sendo preparada para fazer o trabalho, pois o nível baixo do rio exige uma operação com maior cuidado.