Não há dúvida. A enchente que atingiu São Leopoldo em maio foi democrática. Assim como outros segmentos as escolas de samba do município também foram afetadas. Algumas precisando recomeçar do zero, caso da Império do Sol que teve o barracão tomada pela água até o telhado. Mas não foi a única que foi invadida pelas águas. A Estação Primeira de São Léo, que fica na rua São Francisco, no Centro da cidade, também foi atingida.
No programa Artes Abertas na Berlinda o presidente Gilberto Marins contou um pouco do drama que a escola passou e o que está fazendo para se recuperar para estar pronta para entrar na avenida em 2025.
O primeiro passo é buscar recursos financeiros para comprar o que a água levou. Domingo, dia 10, tem mais um evento. Um galeto com carne e salada está sendo vendido ao valor de R$ 30,00 o convite. “Já fizemos outras ações e seguiremos fazendo. Paralelo a isso seguimos trabalhando para o Carnaval 2025. O pessoal precisa entender que para nós o Carnaval é o ano todo. É emprego e com isso a economia movimentando a cidade”, diz o presidente.
22 DE MARÇO
Durante o programa o presidente também sugeriu data para o Carnaval de 2025: 22 de março. “É uma data que conversamos com as escolas. Termina em POA e teremos aqui”. A preocupação é como fica a pasta da Cultura. “Estamos ouvindo muitas coisas entre elas que a Cultura deixará de ser uma secretaria para se transformar em um departamento. Isso é um retrocesso. Quando isso ocorreu não tivemos Carnaval na cidade”, alertou Gilberto Marins.
ASSOCIAÇÃO
O presidente da escola tricampeã do Carnaval leopoldense falou que as seis escolas estão tentando regularizar a Associação Carnavalesca de São Leopoldo. “Na última reunião falamos sobre isso. Já conversamos com o atual governo para ver. São alguns impostos que precisam ser pagos. Sabemos que com a Associação não ficaremos reféns de quem assume a gestão”, afirmou.
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