Os Estados Unidos vão às urnas nesta terça-feira (5), para eleger seu novo presidente, em uma das disputas mais apertadas da história recente. Praticamente todas as pesquisas colocam Kamala Harris e Donald Trump em situação de empate técnico.
As urnas abrem a partir das 7 horas, às 9 horas de Brasília e fecham a partir das 20h. Os primeiros números devem ser conhecidos na noite de terça, mas a expectativa geral é que o resultado final demore mais de um dia para ser conhecido.
Os Estados Unidos têm mais de 160 milhões de eleitores registrados, que estão aptos a votar. No entanto, apenas 270 votos vão eleger quem será o próximo presidente. Isso acontece por causa do chamado “Colégio Eleitoral”.
Os 270 votos para vencer a eleição estão diretamente relacionados ao Colégio Eleitoral. Esse grupo é formado pelo conjunto de 538 delegados que são nomeados para representar cada um dos 50 estados norte-americanos, além do Distrito de Colúmbia.
A votação dos milhões de eleitores que irão às urnas é classificada como “voto popular”. O candidato mais votado pela população não é necessariamente quem vai ganhar a eleição. Mas isso não significa que o voto dos eleitores comuns não seja importante.
É pelo voto popular que os 538 delegados vão se guiar para votar no Colégio Eleitoral. Em linhas gerais, o candidato que for mais votado pela população em um estado conquista todos os delegados daquele território. O Texas, por exemplo, tem 40 delegados, enquanto a Flórida tem 30.
É como se cada estado valesse um número exato de pontos. Ou seja, para ganhar as eleições, são necessários, pelo menos, 270 pontos — ou delegados.
Esse sistema de votação existe há mais de 200 anos nos Estados Unidos e funciona para criar um equilíbrio entre os interesses da população de cada região do país.