“Nunca fui tão atacado pela minha orientação sexual como na campanha eleitoral. Agora, após ser eleito com 2072 votos, fui atacado por uma pessoa dizendo que minha sexualidade não é exemplo para ninguém”, disse o vereador eleito Fábio Bernardo (PT) após postar um vídeo em suas redes sociais sobre sua postura a partir de agora. “Não vou tolerar e nem debater com homofóbicos. Vou processar como já fiz com a pessoa que me atacou simplesmente porque não aceita que eu ocupe o meu espaço na sociedade sendo quem sou”, destaca.
Não é opção
Conforme Fábio Bernardo, que há 35 anos é referência na assistência social de São Leopoldo, em alguns momentos os homofóbicos tratam orientação sexual como opção. “Homofobia é crime e minha orientação sexual não pode ser vista como algo que me impeça de viver em plenitude. O mais preocupante nesse ataque é a visão de parte da sociedade que traça um limite sobre até onde podemos chegar, ou seja, ao me candidatar e ser eleito rompi esse limite”, analisa Fábio.
5 mil refeições
Conforme a chefe do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Assistência Social, Carolina Cerveira, além das 24 cozinhas comunitárias cadastradas no Município, muitos voluntários anônimos alimentam quem mais precisa na cidade. “Pelos números cadastradas são 5 mil refeições por mês produzidas e entregues com recursos do São Léo Comida no Prato, projeto do atual governo municipal que começou em junho de 2022”, explica Carolina.
Potes, talheres, panelas
As voluntárias Cláudia dos Santos, do projeto Barriguinha Cheia, e Andrea Santos, da K” Anjos do Bem, precisam de potes como de sorvete, talheres e panelas. “Muitas pessoas chegam para buscar a comida sem um pote e a solução é pegar o que temos e dar. Não deixamos ninguém sair sem alimento de forma alguma, por isso quem quiser doar potes nos ajudará muito”, pede Andrea Santos. As doações podem ser entregues na Assistência Social (SAS), na São Joaquim, 600.