Dos cerca de 180 presos que cumprem pena no regime semiaberto no Instituto Penal de São Leopoldo (IPSL), 128 prestam serviço externo. O trabalho externo é o início da reinserção social do apenado. Apesar de estar nas ruas o preso segue sendo acompanhado pela direção do IPSL.
Neste mês de setembro, conforme o diretor da unidade prisional, Diego Linhares, agentes prisionais fizeram uma ação que visa controlar a movimentação dos presos que saem diariamente para trabalhar. “O trabalho externo é um direito e dever do preso conforme estabelece a Lei de execução Penal. É uma forma de reinserção social. Assim, de segunda a sexta-feira uma média de 120 presos acessam a rua para ir aos seus locais de trabalho. Diante desta grande quantidades de apenados no extramuros, a gestão do Instituto Penal diariamente desloca equipes nos diversos locais de trabalho para conferir a presença dos apenados e para ofertar ao empregador e a sociedade a presença ostensiva da polícia penal”, explica.
Linhares diz que dos 120 presos que prestam serviços fora, apenas três não foram encontrados em seus locais de trabalho. “Isso caracteriza falta grave, conforme os parâmetros do regime disciplinar penitenciário. Inevitavelmente terá sua regressão de regime, passando do semiaberto para o fechado”.
SETOR PRIVADO E PÚBLICO
Os locais de trabalho dos presos são diversos. Alguns prestam serviços no setor privado e outros públicos, como em prefeituras. “É importante que seja ofertado para a pessoa presa a oportunidade de trabalho remunerado, pois junto a educação o trabalho é um dos principais eixos da ressocialização”.