Para quem não enxerga nada de interessante ou produtivo nos debates dos candidatos à Prefeitura, vale prestar atenção nas caras, bocas e gestos dos prefeituráveis. Impossível disfarçar o desconforto quando o adversário dá muitas dicas sobre “alguém” sem citar o nome. No debate de ontem, por exemplo, Arthur Schmidt conseguiu explorar o “milagre” sem dizer o santo. Por mais de uma vez observou que ter muitos partidos ao redor não significa capacidade de articulação. Segundo Arthur, ter muitos partidos ao redor pode ser apenas estratégia para vencer e não para governar.
Sextou com o Ceprol
O debate marcado para as 18h30 desta sexta-feira (27), organizado pelo Ceprol, será o penúltimo enfrentamento dos prefeituráveis de São Leopoldo com plateia só de profissionais da educação. Terá transmissão.
À for da pele
Para quem anda sem paciência, tolerância zero com assuntos e pessoas do dia a dia, imagina isso nas coordenações de campanha com partidos de todos os tamanhos. Enquanto uns vão em busca de votos, outros estão desenhando o organograma do 1º escalão, afinal tem pesquisas para todos os gostos.
Meus, teus, os nossos
Se faltasse mais de uma semana para a eleição os ajuntamentos político/partidários poderiam romper. Pluralidade e diversidade funcionam muito bem na teoria. Na prática política é diferente. Pra piorar, o fundo partidário não foi tudo aquilo e tem candidato sem colinha.