A densa camada de fumaça proveniente das queimadas na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado tem se espalhado pelo céu do Rio Grande do Sul e de diversas regiões do Brasil, despertando preocupação quanto aos impactos ambientais e à saúde da população. Entre as dúvidas recorrentes, muitos questionam se a qualidade da água distribuída nas cidades foi comprometida.
Em resposta a esses questionamentos, o *portal Berlinda* consultou o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) de São Leopoldo para esclarecer a situação. Segundo Viviane Feijó, diretora de operações do Semae, as análises mais recentes descartam qualquer alteração na qualidade da água. “Não foi necessária nenhuma mudança. Nas análises realizadas para a potabilidade da água, não foi identificada nenhuma alteração”, assegurou Feijó.
Apesar do alerta sobre os riscos à saúde pública causados pela fumaça, os serviços de abastecimento de água seguem operando normalmente, sem necessidade de ajustes nos processos de tratamento no estado.
A qualidade do ar, no entanto, permanece em observação pelas autoridades ambientais, que recomendam precaução, especialmente para grupos de risco, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias.