Os idosos de São Leopoldo empobreceram após a enchente de maio. É um dos dados do Diagnóstico Socioterritorial da Pessoa Idosa de São Leopoldo que está sendo elaborado pelo Professor, Doutor em Ciências Sociais e professor da Escola de Humanidades da Unisinos para o Conselho Municipal do Idoso de São Leopoldo. O objetivo é saber quais políticas públicas precisam ser implementadas para os cerca de 37 mil idosos da cidade, dados do IBGE de 2022. “Quando assumi no conselho me deparei com a falta de dados dos idosos, ou seja, não temos o básico para desenvolver as políticas de atendimento”, explicou a presidente do Conselho Isabel Oliveira.
A pesquisa está sendo feita há quatro meses e a previsão é concluir até o final de 2024. Conforme o professor Rodrigo são três fases: começa pelo levantamento estatístico e demográfico, condição de renda, de residência; quantos usam UBS, Cras, CadÚnico, entre outros dados. No segundo momento, é a identificação de programas, ações e instituições que trabalham com a pessoa idosa, encerrando com a escuta dos idosos em locais de longa permanência, nas unidades de Cras, programas. “Será o mapa falado para saber se o que existe atende as necessidades ou se o idoso precisa de outros programas e atendimentos”, explica Rodrigo.
26 instituições em São Leopoldo
Conforme Isabel Oliveira, hoje 26 instituições de idosos estão registradas. “Mas deve ter mais porque já encontramos situações sem qualquer documentação o que dificulta o trabalho do conselho e do próprio poder público”, destaca Isabel. O diagnóstico será impresso e ficará disponível para as instituições, para os governos elaboraram as políticas necessárias. O primeiro diagnóstico tratará dos idosos atendidos nos espaços públicos, Cras, UBS, ou seja, não será de toda a cidade. “Precisamos ter o primeiro diagnóstico, um banco de dados para iniciar o trabalho e após dar sequência”, diz Isabel.