Apesar de não ter nenhum caso registrado na cidade, São Leopoldo larga na frente. Foi realizado nesta quinta-feira (29), um seminário sobre Mpox com o objetivo de capacitar profissionais de saúde. Cerca de 100 servidores da rede municipal lotaram o auditório Sérgio Gomes, na Unisinos, para receber orientações sobre a doença zoonótica viral.
A principal forma de contágio se dá pelo contato com outra pessoa infectada pelo vírus. O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sintomas da Mpox é geralmente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Após a manifestação de sinais como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus. As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre. Quem apresentar algum sintoma deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima.
A palestra foi ministrada pela enfermeira Vanessa Simões, responsável pelo setor de doenças agudas da Vigilância em Saúde, que falou sobre o procedimento a ser adotado pelos profissionais, caso surja ocorrência nas unidades. “No momento do acolhimento, recomenda-se que o paciente receba uma máscara cirúrgica, com orientação quanto à forma correta do seu uso, e seja conduzido para uma área separada dos demais usuários, mantendo-se distância de 1 metro ou mais entre eles, enquanto aguarda a consulta médica”, ressaltou.
Os casos suspeitos de Mpox deverão ser notificados de forma imediata pelos serviços de saúde públicos e privados, em até 24 horas, no sistema e-SUS. Em 2024, o Rio Grande do Sul registrou cinco casos confirmados: três residentes de Porto Alegre, um residente de Gravataí e um residente de Passo Fundo.