“Se meu filho revelasse que gosta do Grêmio, meu amor seria o mesmo, mas nunca torceria para o Grêmio”, Werner Carvalho

25 de agosto de 2024 - 15:29
Por Sônia Bettinelli

A possibilidade de amigos próximos disputarem a mesma eleição com 187 candidatos (prefeito/vice/vereadores)  é bastante comum.  Difícil, mas não impossível é duas candidaturas na mesma família em partidos opostos. O pediatra  Werner Carvalho, 59 anos,  estreia na eleição municipal como vice na chapa do MDB, enquanto o filho, o advogado Victor Carvalho, Vitinho, é candidato a vereador pelo PL .Werner Carvalho filiou-se ao MDB por incentivo de Vitinho, que estava no MDB. A decisão por partidos diferentes aconteceu quando o MDB começou o debate interno sobre os objetivos e planejamento para 2024.

Vitinho  participou de todas as últimas disputas municipais e nacionais  como apoiador, coordenador, candidato. Mas agora o foco é vencer em seis (6) de outubro, chegar na Câmara e a candidatura majoritária de seu partido assumir o sétimo andar. “Nossa relação familiar não tem qualquer estremecimento. Seguimos a mesma relação, o que muda é o tempo para ficarmos  juntos que agora reduziu  porque temos as respectivas campanhas, além do nosso trabalho. Toda segunda-feira almoçamos juntos e falamos inclusive das nossas campanhas individuais. O único estremecimento possível seria eu abrir mão das minhas convicções e de tudo que sempre preguei por causa da decisão do meu pai.” Vitinho

Werner e os três Vitinho, Alexandre e Gustavo são presenças certas na torcida pelo Internacional

Conversa com a população

Werner diz que seu mentor político é o filho Vitinho independente dos rumos nessa eleição. “Nosso relacionamento familiar é o mesmo de convívio, de aproximação, de amor”, diz o pediatra que está vivendo sua primeira campanha política  na relação direta com a população escutando as demandas. Sobre ganhar ou perder na urna, logicamente quer vencer em seis de outubro, mas enxerga o ganhar como algo além dos números. “A conversa  com a população é aprender, conhecer, saber mais sobre a nossa cidade. Sobre a relação pai/filho na política é como se aos 30 anos meu filho revelasse que gosta do Grêmio, continuarei com o mesmo amor, mas não torceria para o Grêmio”. Werner

 

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