Estamos em vários mundos. Estamos em vários mundos ao mesmo tempo. Temos variáveis visões sobre esse nosso mesmo mundo. Éder Alves de Macedo parece espiar um outro mundo muito parecido com esse nosso em forma, cotidiano e estrutura.
Seus contos embora cheios de acontecimentos naturais e prosaicos nos são contados numa linguagem nobre e elegante. Há uma atmosfera semi onírica em todos contos por sua linguagem navegável. Navegamos nessa linguagem que carrega junto dela Fernando Pessoa , Baudelaire e Alan Moore.
Nada aqui é esnobe. Muito longe disso Esnobismo intelectual é de muito mau gosto e Éder é de um bom gosto incrível em cada frase escolhida.
Cada pontuação usada. Que prazer ler um contista que conta bem suas estórias e transborda amor tão grande pelas palavras.
Do Amor e … É livro de se apegar. De ler sem parar. De indicar e presentear como uma jóia.
Para ler ouvindo a banda portuguesa Mão Morta.