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“É impossível estabelecer cronograma numa situação dessas”, secretário Sandro Lima sobre remoção de entulhos

14 de junho de 2024 - 14:11
Por Sônia Bettinelli/Juliano Palinha

A remoção dos entulhos em frente às casas atingidas pela enchente do início de maio pode ser definida como a 2ª fase emergencial dos serviços públicos. São milhares e milhares de toneladas de resto de móveis, eletrodomésticos, lembranças, histórias de vidas que aumentam o sofrimento, a angústia e a indignação das pessoas que cobram a remoção imediata. No Berlinda News Entrevista desta sexta-feira (14) o titular da Secretaria de Mobilidade e Serviços Urbanos (Semurb), Sandro Lima, e o diretor de licenciamento ambiental da Semmam, engenheiro Fabiano De Mari, relataram o planejamento que começou a ser feito no dia seis (6) de maio, ainda com boa parte da cidade tomada pela água. Sandro Lima e Fabiano De Mari foram categóricos em afirmar que não é possível estabelecer cronograma para publicação nas redes sociais da Prefeitura sobre local, número de trabalhadores e máquinas com 24 horas de antecedência, como diz o projeto de lei do vereador Falcão (PL), aprovado por unanimidade ontem (13), em regime de urgência especial, votação única sem parecer das comissões.

Planejar o depois

“Em uma das primeiras reuniões do gabinete de crise, lá no Semae (Emílio Dexheimer), começamos a pensar como faríamos o “depois”, a remoção dos entulhos tendo como parâmetro o ciclone de junho de 2023, mas a catástrofe potencializou, foi e está sendo muito pior que qualquer tragédia climática desse local desde que começou a ser povoado, acredito eu”. Sandro Lima

Não existe precedente

“As medidas iniciais com a água em todos os locais, foram contratação de caminhões, máquinas pensar pontos intermediários para levar os entulhos até a destinação final porque o foco era e é tirar o material da frente das casas e na medida do possível liberar as ruas para que o próprio caminha pudesse passar. Em algumas ruas o caminhão ficava no início e o material era trazido manualmente porque não havia acesso. Não existe precedente legal, ambiental e urbano para orientar discutimos isso inclusive com o promotor público Ricardo Rodrigues. Infelizmente a partir desse desastre o Estado e a União, assim como as prefeitura devem pensar em protocolos.” Fabiano de Mari

Logística

“Dividimos os mais de 19 km² atingidos em 23 setores com caminhões, máquinas e pessoal simultaneamente em todos os setores porque não não há como dizer para o morador da Vicentina que começaremos no seu território após encerrar em outros. Isso geraria revolta e entendemos isso. Por isso os 202 caminhões das oito (8) empresas contratadas, as 93 máquinas e os 23 caminhões garra estão espalhados para a remoção da primeira parte. Em alguns lugares já iniciamos o rescaldo e até julho queremos raspar o barro, o lodo e lavar as ruas.

“Não existe cronograma”

É impossível estabelecer cronograma numa situação dessa por vários elementos, como por exemplo: logística que é liberar as vias principais para que os próprios caminhões possam acessar, assim como ônibus;  comércios geram emprego por isso são prioritários e nesses locais havia muita comida podre ou seja, questão sanitária e para evitar doenças; animais mortos removemos mais de 20 cavalas mortos em telhados, dentro das casas, na Estação Rio do Sinos. São alguns elementos emergenciais que não podem ser previstos com 24 horas de antecedência.” Sandro Lima

Mais de uma hora

“É difícil e constrangedor pedir ou esperar que as pessoas atingidas tenham um pouco de paciência, por isso é importante relatar que o tempo mínimo entre o carregamento do caminhão até levar o material para o posto intermediário é de mais de uma hora, a depender da distância do local intermediário e do trânsito. A máquina remove o material mas precisa do trabalho manual para recolher o que cai. Lembrando sempre que temos caminhões de todos os modelos como de mudança, de frete que as pessoas jamais fizeram esse tipo de serviço. Mas reafirmo que sei do sofrimento das pessoas e da indignação para que o material seja levado.  “Fabiano De Mari

Denúncia

“Criamos um canal exclusivo para denúncia de situações que possam configurar favorecimento, pagamento para retirar o material. Especificamente sobre fatos relacionados envolvendo a Rua Amaral Ribeiro, na Campina, o Ministério Público está investigando e nós também. Em caso de algo que provoque dúvida do morador ligue para ser averiguado para que não se transforme em lenda e fake news.”Sandro Lima

Serviço particular

“Não podemos impedir que o morador contrate um serviço particular para remoção do material ( que não seja de nenhuma das oito (8) empresas contratadas pela Prefeitura) ou até mesmo que empresas façam isso para seus colaboradores. Esses fatos estão ocorrendo e logicamente refletem em críticas como se fosse o Poder Público, o que não é, mas como disse antes, não podemos impedir que o morador opte pela contratação direta”. Sandro Lima

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