Segundo a Secretaria de Asistência Social (SAS) de São Leopoldo, até o momento mais de 400 pessoas estão desabrigadas e recebendo abrigo na Paróquia Santo Inácio de Loyola, Associação Meninos e Meninas de Progresso (Ammep), Centro de Espiritualidade Padre Arturo (Cepa) e CTG Candeeiro.
Os bairros com mais famílias desabrigadas e desalojadas são: Vicentina, Santos Dumont, Campina, Paim, Jardim Fênix, Brás, Pinheiro, São Geraldo e Feitoria.
O prefeito Ary Vanazzi assinou um decreto de emergência na tarde desta quinta-feira durante reunião extraordinária no gabinete, que reuniu as secretarias de governo. O objetivo é agilizar iniciativas de apoio às famílias e no combate à cheia que atinge São Leopoldo. A medida facilita, por exemplo, aquisição de materiais como lonas e colchões, e possibilita a contratação de máquinas para auxiliar nas desobstruções de vias públicas. O documento também serve de cadastro junto aos governos estadual e federal para ressarcimento dos prejuízos através de laudos técnicos.
Medidas apresentadas pelo Comitê de Enfrentamento de Crise
- – A Secretaria de Obras: centralizará as ações de remoção de pessoas e distribuição de lonas;
- – Defesa Civil: atuação em parceria no QG do Corpo de Bombeiros;
- – Secretaria Geral de Governo: Ampliar serviço de fiscalização de encostas com engenheiros e arquitetos da prefeitura contabilizando estragos, realizando laudos e apontando medidas de segurança;
- – Semae: manutenção constante das casas de bombas e dos pontos de captação;
- – Secretaria de Assistência Social: acolhimento de desalojados na Paróquia Santo Inácio de Loyola, Ammep, Cepa, CTG Candeeiro e ampliação para o Parque do Trabalhador;
- – Secretaria de Segurança e Guarda Civil Municipal: cuidar dos locais de acolhimento e circular em áreas críticas.