Para o diretor técnico do Consórcio Pró Sinos, o engenheiro civil Henner de Souza, os alagamentos em praticamente todas as cidades, no caso de São Leopoldo, com locais crônicos, por exemplo, a rótula da São Borja junto ao Posto Kauer e na Vicentina, podem ser solucionados ou amenizados com obras de drenagem e a mudança de conceito sobre ocupação do solo. “Ter espaços sem asfalto ou calçada que impeça a absorção da água da chuva nas residências e na área pública como praças e parques. É o conceito de cidade esponja usada em várias partes da Europa entre outros países”, explicou Henner no Berlinda News Entrevista desta segunda-feira (29) que abordou os alagamentos após uma chuva forte como foi no sábado (27).
Rótula da São Borja
“A rótula da São Borja é o casa de alagamento pela posição geográfica, ou seja, por ser baixa recebe toda a água que não tem como ser absorvida pelo solo. Se nas casas os pátios não tivessem calçadas, ou instalação de cisterna para reserva de água, pelo menos da primeira chuva, a situação seria outra. Mas logicamente é preciso uma obra para aumentar a capacidade de vazão e na medida do possível pavimentar as ruas com material que permita a passagem da água”.
Vicentina e proximidades
“O Rio do Sinos tem esse nome pela sinuosidade, pelas curvas e por várias mudanças do curso que já ocorreram. No caso da Vicentina e proximidades, a maior parte é legalizada, mas trata-se de uma área de mancha do rio, ou seja, local que absorvia o excesso de água e as construções foram erguidas.”
Casa de bombas
Para os moradores da Vicentina e região como a Beia Haac, o Gilson Tibiriçá, investimento na Casa de Bombas com equipamentos atuais e ampliação do número de bombas pode contribuir para dar vazão a água. Beia e Gilson destacam a responsabilidade na população em relação ao descarte de lixo de maneira correta junto com o trabalho do Poder Público como alternativa para acabar com o transtorno, prejuízo financeiro e de saúde dos moradores.
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