Sem repasse do Ministério da Saúde, São Leopoldo é uma das cidades do RS sem vacina da Covid

22 de abril de 2024 - 14:47
Por Juliano Palinha

Desde da semana passada São Leopoldo não tem vacina contra Covid-19.  A vacina bivalente está em falta em grande parte das cidades gaúchas. O motivo é a falta de repasses pelo Ministério da Saúde, responsável pela distribuição da vacina. O último recebimento de doses bivalentes pelo Rio Grande do Sul ocorreu em 13 de março, há quase um mês.

Conforme a assessoria de imprensa do Estado, “tem vacinas monovalente da marca Coronavac e pediátrica, mas as bivalentes não tem mais”. 

O Ministério da Saúde informou que as vacinas devem chegar daqui 15 dias a população, porque a pasta fechou um contrato emergencial com a empresa vencedora do certame. (veja abaixo).

NOTA À IMPRENSA

O Ministério da Saúde informa que 12,5 milhões de doses da mais atualizada vacina contra a Covid-19 devem chegar à população nos próximos quinze dias. Na sexta-feira (19), a pasta fechou o contrato com a empresa vencedora do certame emergencial. Após essa etapa, a previsão é de que as novas doses sejam distribuídas aos estados em um intervalo de dez a doze dias.

A pasta ressalta que iniciou o processo de aquisição emergencial tão logo a nova vacina foi aprovada pela Anvisa, em dezembro de 2023, visando assegurar o abastecimento de toda a rede SUS.

Essa é a primeira vez em que houve disputa entre empresas concorrentes para o fornecimento de vacinas contra a Covid-19. O processo de compra respeitou a análise de recursos e contrarrazões apresentados pelas empresas que participaram da licitação. Todo o processo de compra foi publicizado através do sistema comprasnet e houve uma economia de R$ 100 milhões, dada a diferença de preço entre as duas propostas apresentadas. Todas as aquisições anteriores foram feitas em um ambiente sem concorrência.

A pasta trabalha para garantir as vacinas mais atualizadas contra a Covid-19 para a população com a previsão de fornecimento das versões mais recentes dos imunizantes aprovados pela Anvisa, conforme a recomendação da OMS.

O Ministério da Saúde reforça que a vacinação é a forma mais segura de evitar casos graves e óbitos pela doença, e que monitora e avalia permanentemente as evidências científicas mais atuais sobre o tema, assim como o cenário epidemiológico da covid-19 no Brasil.

Ministério da Saúde

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