O ataque lançado pelo Irã neste sábado (13) contra Israel abalou o Médio Oriente, uma vez que, embora ambas as nações sejam inimigas declaradas, houve sabotagem mútua e Teerã comemorou o ataque realizado pelo Hamas em outubro do ano passado.
No entanto, a escalada não pegou de surpresa Israel ou as potências internacionais, que aguardavam a resposta das forças iranianas ao ataque de 1º de Abril atribuído a Israel contra o edifício do consulado iraniano em Damasco, na Síria.
Sete membros do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) foram mortos na ofensiva aérea, incluindo Mohammed Reza Zahedi, que anteriormente era comandante das forças terrestres do IRGC, comandante da força aérea do IRGC e vice-comandante das operações do IRGC.
O ataque foi considerado o maior do tipo contra alvos iranianos desde que o então presidente dos EUA, Donald Trump, deu aval à operação que matou de Qassem Soleimani, chefe da Unidade de Força Quds do IRGC, em Bagdá, em 2020.
Israel, que não costuma confirmar ou negar o seu envolvimento em operações na Síria ou noutros países da região, indicou que o edifício não era um consulado.