Mesmo não concorrendo à reeleição, a vereadora Ana Affonso (PT) desempenhará (já desempenha) um papel fundamental para o atual projeto de governo. Na sessão de ontem (2), sua estratégia praticamente sufocou o desgaste eleitoral do governo Vanazzi quando a tribuna foi ocupada por servidores municipais insatisfeitos com proposta financeira, estrutura de trabalho e famílias pedindo inclusão de verdade, também reivindicada por professores em frente à Prefeitura.
Entre as tribunas negativas para o governo, mulheres e alguns homens lotaram o plenário pela memória da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco e Anderson (motorista) assassinados há seis anos. Foi o assunto da sessão de 26 de março que repercutiu nacionalmente pela fala da vereadora Ana Affonso na tribuna e manifestação do grupo de mulheres do PL, no plenário, que foram recepcionar o vereador Falcão, agora do PL.
Ontem, servidores municipais se somaram aos demais presentes na defesa das mulheres e memória de Marielle.
Vereador Falcão
Na sessão de ontem o vereador Falcão (PL) não teve o suporte presencial do seu partido, quem sabe por decisão/orientação do comando e estratégia do publicitário Zeca Honorato. Ficou sozinho, usou a maior parte de seu tempo falando sobre a sessão do dia 26. Não falou especificamente sobre suas leis do autismo.
Gabriel Dias
O vereador Gabriel Dias (PSDB) começa a colocar em prática a estratégia de ocupar o espaço entre os extremos. Focou no pedido dos profissionais da educação, no Ceprol e levou o tema do autismo, do desafio das famílias atípicas na escola com o relato da Daniele mãe atípica da Tulipa, 5 anos, que roubou a atenção interagindo com vereadores e público.