Em assembleia geral realizada na manhã desta terça-feira (2) em frente a Prefeitura , os professores de São Leopoldo disseram não ao reajuste de 4% oferecido pelo governo municipal. A categoria pede o INPC ou IPCA do mês de abril, que é o reajuste anual da categoria, mais 2% de forma imediata totalizando em torno de 6%.
Do encontro realizado pelo Ceprol Sindicato também ficou definido que , às 17 horas, os professores deixam o pátio da Prefeitura e se deslocam para Câmara de Vereadores. “Vamos pedir para usar a tribuna e pedir o apoio dos vereadores”, diz Cristiane Mainardi presidente do Ceprol.
A paralisação, conforme o Ceprol, ocorre em cerca de 40 escolas municipais da rede. Algumas totalmente fechadas outras parcialmente.
Além da Campanha Salarial 2024 outras pautas fazem parte desta mobilização. Entre elas o saúde dos professores, que segundo a direção do Ceprol pede socorro.
Uma comissão está reunida neste momento no 7ª andar para tratar do assunto com o governo.
O QUE DIZ A PREFEITURA SÃO LEOPOLDO:
Por nota a prefeitura de São Leopoldo diz: Estamos em um período de negociação salarial, e entendemos o ato de hoje como uma livre manifestação democrática, o Governo Municipal está com uma mesa de negociação permanente com as entidades sindicais. Cabe informar que não se trata de uma greve e sim de um dia de paralisação do CEPROL, Sindicato dos Professores de São Leopoldo. Nesta segunda-feira, em uma nova mesa de negociação, considerando o ano eleitoral e suas restrições, reafirmamos a nossa proposta, de garantia do melhor índice de reajuste da inflação do período no salário e no vale-alimentação. A data base é 10 de abril, quando fecha o índice oficial. Hoje às 11h a categoria tem assembleia em frente ao Paço Municipal para avaliar a proposta. Com relação ao dia de paralisação, algumas escolas aderiram parcialmente e outras totalmente, conforme a participação de professores e professoras no ato convocado pelo sindicato. Quanto ao dia letivo, o mesmo deverá ser recuperado através de calendário enviado pelas escolas e homologado pela Secretaria de Educação (Smed), ao final das negociações.
Cris e o advogado do Ceprol
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