Stihl investe R$ 4 milhões em tecnologia de reutilização de água na fábrica de São Leopoldo

22 de março de 2024 - 17:36

A Stihl implementou uma tecnologia para tratamento de recursos hídricos utilizados no processo produtivo da empresa e, consequentemente, na reutilização da água tratada. O projeto “Reúso de Efluente Stihl” significou um investimento de R$ 4 milhões e gerará um reaproveitamento mínimo de 50% de tudo que será tratado. A medida, que será inaugurada no dia 26 em cerimônia na fábrica da Stihl, em São Leopoldo, teve o estudo da implementação iniciado em 2019. O principal objetivo da iniciativa é diminuir a dependência do abastecimento público de água potável por parte da empresa, além de promover uma economia de recursos naturais e financeiros.

“Este projeto passou por diversas etapas para validação da viabilidade técnica, inclusive, foram visitadas algumas indústrias pelo Brasil que já praticam o reúso em seus processos para benchmarking. O resultado do nosso projeto foi desenvolvido dentro de um modelo de modularidade, que garante facilidade para futuras ampliações de capacidade. A água tratada será potável e abastecerá as etapas do processo produtivo que utilizam grandes volumes de água com qualidade nobre”, ressalta o presidente da STIHL, Cláudio Guenther.

Os resultados esperados com a iniciativa podem ser compreendidos sob três aspectos: ambiental, econômico e social. Ambientalmente, o lançamento de efluentes terá uma redução de 50% a cada ano; o consumo de água potável reduzirá em 32%; e a expectativa de água de reúso de efluentes é de 51.474 m³ por ano. Economicamente, a STIHL reduzirá em R$ 1,1 milhão o custo com água por ano. Socialmente, a medida permite que o sistema público de abastecimento possa priorizar o abastecimento da comunidade atendida, especialmente em períodos de estiagem.

Com base nas Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), a STIHL pretende até 2030: seguir aumentando substancialmente a eficiência do uso da água em todos os setores; modernizar a infraestrutura e reabilitar a indústria para torná-la ainda mais sustentável, com eficiência aumentada no uso de recursos e maior adoção de tecnologias e processos industriais limpos e ambientalmente adequados; reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reúso; e reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima.

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