Até dia 5 de abril eu (Sônia) não me sinto capaz de (pré) posicionar as dobradas majoritárias no tabuleiro eleitoral de São Leopoldo para seis (6) de outubro, mesmo com o desenho atual de peças fixas: Nelson Spolaor (PT) e delegado Heliomar Franco (PL); posicionadas (mas não fixadas) Gabriel Dias (PSDB), Arthur Schmidt (MDB) e Hitler Pederssetti (Podemos).
Me atreveria a escalar as dobradinhas se a presidente do Legislativo, vereadora Iara Cardoso, cravasse: Vou ficar no PDT ou Vou trocar de Partido. Humildemente me atreveria porque vejo Iara Cardoso como peça capaz de estabilizar ou provocar um solavanco no tabuleiro.
Claro que o plano B está (ou deveria estar) no planejamento dos coordenadores. Mas entraríamos em uma nova etapa da pré-campanha:
Opção 1
Iara Cardoso no PDT, candidata a prefeita ou vice com o governo, o PDT bateria o martelo na nominata com ou sem Juliano Maciel e seguiria a vida. Já o delegado Heliomar Franco focaria no melhor nome entre os partidos que o apoiam para ser seu vice enquanto os partidos distribuíram os pré-candidatos nas nominatas.
Opção 2
Iara Cardoso no PP seria recebida com fogos, festa e brindes; possivelmente vice do delegado Heliomar Franco, isso se as pesquisas indicarem 99,9% da vitória do delegado. A outra possibilidade, de acordo com as pesquisas, Iara disputaria como vereadora, aqui sim, com 100% de reeleição e em janeiro de 2025 ou antes talvez, decidiria por oposição ou situação de quem vencer nas urnas.
Já o governo também viraria a página para bater o martelo sobre o vice de Nelson Spolaor, possivelmente com Juliano Maciel, e cada partido da aliança focaria em suas nominatas. O PDT faria a seleção dos 14 melhores de voto. A federação PT/PCdoB/PV montaria a nominata sem os puxadores de voto, Ana Affonso e Nestor Schwertner , com alguns rearranjos, como por exemplo, Marcelo Dentinho no PV e Daniel Passaglia no PCdoB.
Me atrevi a pensar alto e dividir um tabuleiro político que pode simplesmente ser coisa da minha análise ou não.