A produção de cilindros na fábrica da Stihl em São Leopoldo, corresponde a 85% desse produto que o grupo consome na fabricação de máquinas a combustão distribuídas em 162 países. “Aqui produzimos cilindros de alta tecnologia, e com isso conseguimos provar para o grupo nossa competência de gestão tecnológica. Tanto que temos 26 pessoas daqui de São Leopoldo que estão trabalhando nas empresas da China, Filipinas, Áustria, Suíça, Alemanha, Estados Unidos. Isso é uma satisfação muito grande pela valorização da mão de obra, brasileira, aqui do Sul graças as faculdades que temos aqui próximas”, destacou o presidente da STIHL Brasil, Cláudio Guenther, nesta tarde (6), na inauguração da expansão do Centro Logístico da fábrica de São Leopoldo da empresa.
O representante do board executivo do Grupo STIHL, Martin Schwarz, demais membros da diretoria da organização no Brasil, o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, entre outras autoridades municipais e lideranças. O valor total do investimento é de R$ 85 milhões.
Na coletiva à imprensa, Cláudio Guenther falou destacou que a nova estrutura com pé direito de 16 metros terá capacidade de armazenagem até 2027 incluindo os produtos que estão e Novo Hamburgo. Tudo ficará na fábrica daqui.
Produção limpa e sustentável
“Este movimento faz parte do plano de crescimento e qualificação da operação logística da STIHL no Brasil. Significa mais um investimento robusto e expressivo em meio a outros já realizados em outros estados do País. A empresa entende que a capacidade de inovar e modernizar os processos produtivos é fundamental para manter a competitividade no cenário cada vez mais globalizado, tendo em vista as relações internacionais da STIHL Brasil, que exporta para mais de 70 países a cada ano. Além disso, a medida permite
atender o mercado interno, que significa mais da metade do faturamento da organização, de forma mais completa e com mais agilidade. O projeto conecta todas as pontas estratégicas da gestão sob o conceito de visar uma produção cada vez mais limpa e sustentável”, afirma o presidente da STIHL Brasil, Cláudio Guenther.
Saiba mais
A estrutura passou de 7.069 para 16.700 posições de pallets, acréscimo de 137% na capacidade de verticalização da armazenagem, em estantes de até 16m de altura, utilização de corredores estreitos e da tecnologia de empilhadeiras semiautônomas. Haverá redução do custo da operação logística, reduzirá os fretes para armazenagem externa, evitando a emissão de 93 toneladas de CO2 por ano.
O novo prédio contará com 2.076 mil painéis fotovoltaicos na cobertura, aproximadamente, 5 mil m² de placas solares. Esta será uma das maiores usinas de geração solar própria do RS, com instalação em telhado. Tecnicamente, representa 1,058 Mega-Watt de potência de pico instalada uma geração de até 1,4 GWh por ano, o que significa uma produção suficiente para 540 habitações.