No dia que São Leopoldo registra 664 casos de dengue e 350 pessoas aguardam resultados, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à Secretaria da Saúde, confirmou nesta sexta-feira (1) o 10º e 11º óbito por dengue no Rio Grande do Sul.
Um dos óbitos confirmados é do Vale dos Sinos. Um homem, de 69 anos, residente em Novo Hamburgo foi um deles. A morte ocorreu em 23 de fevereiro. A outra morte foi de uma mulher, 71 anos, residente em Independência.
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas:
- -febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias,
- – dor retroorbital (atrás dos olhos);
- -dor de cabeça,
- -dor no corpo,
- -dor nas articulações,
- -mal-estar geral,
- -náusea,
- -vômito,
- -diarreia,
- -manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 10.387 casos confirmados da doença, dos quais 8.882 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2023, foram mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
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