Antes da cerimônia de posse como presidente da Câmara de Vereadores de São Leopoldo, marcada para as 19 horas de hoje (4), a vereadora Iara Cardoso (PDT) deve detalhar porque defende o rompimento do contrato de locação entre o Legislativo e a empresa Borrachas Vipal, proprietária do espaço no antigo prédio da Borbonite, no Rio do Sinos.
O principal argumento para o possível rompimento do contrato está na Cláusula Décima – Rescisão Contratual – VIII – razões de interesse público, justificadas pela autoridade máxima do órgão ou da entidade contratante;
Por razões de interesse público entende-se que: gastar mais de R$ 2 milhões em reforma e adequação em um um imóvel privado, para um contrato de locação de cinco (5) anos, com possibilidade de renovação, não se justifica diante das dificuldades financeiras dos cofres públicos para a entrega de serviços básicos;
Carência
Conforme o contrato, a carência do pagamento mensal de R$ 38 mil é de quatro meses e meio (135 dias) para reforma e adequação do espaço. Em reais, a carência significa R$ 171 mil, ou seja, o Legislativo terá que pagar mais de R$ 2 milhões para a empresa fazer a reforma e passados 135 dias pagará o aluguel de R$ 38 mil;
R$ 68 mil para o projeto
No site da Câmara de Vereadores no link Contratos em vigência consta a Contratação de empresa especializada em serviços de engenharia, serviços de desenho técnico relacionados a arquitetura e engenharia para atender os projetos de necessidade para implantação da Câmara Municipal de São Leopoldo na alteração da sua sede, pelo valor de R$ 68 mil;