Desde 2017 a atividade de bombeiro civil em São Leopoldo está disciplinada nos termos da lei federal 11.901/2009 para atuar em estabelecimentos ou eventos de grande concentração de público. Embora a legislação trate de atuação com grande público, o Grupamento Civil de Força Tarefa Humanitária com instruções públicas e privadas e voluntariado, com, 36 profissionais está presente no dia a dia da cidade com trabalho humanitário principalmente em desastres naturais como foi o ciclone de junho de 2023.
No Berlinda News Entrevista desta quinta-feira (4), Marcelo Rinka, Marcelo Feldmann e Daniel Santana, respectivamente coordenador, diretor institucional e instrutor falaram sobre o 4º encontro de bombeiros civis para troca de experiências e exercícios básicos da função no Marco Zero, entrada da cidade junto à BR-116, das ( às 16 horas ) de sábado (6).
Sobre a função do bombeiro civil no dia a dia da população, as principais atividades tratam de orientação sobre acidentes domésticos, capacitação teórica e prática de quem pretende ingressar na profissão, primeiros socorros para todos os públicos inclusive infanto juvenil.
Credenciamento no SOL- CBMRS
” Os instrutores bombeiros civis precisam estar cadastrados no Sistema Online de Licenciamento (SOL) do Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS) situação que pode ser consultada por qualquer cidadão. Aqui em São Leopoldo atuamos em situações humanitárias assim como podemos prestar o serviço remunerado em condomínios, clubes, eventos como a São Leopoldo Fest, por exemplo. Fomos instrutores de agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) nos processos de reciclagem que a GCM promove”, Marcelo Rinka é bombeiro civil há 11 anos
Desastre no Vale do Taquari
“No desastre ambiental do Vale do Taquari, nosso grupo esteve representado por cinco bombeiros durante uma semana na cidade de Roca Sales na ajuda às pessoas em todas as pontas, do resgate ao encaminhamento para os locais de abrigo, sempre com toda nossa sensibilidade mas agindo com segurança porque era o que as pessoas precisavam naquele naquele momento. Nossa presença lá foi garantida financeiramente por pessoas que não querem ser identificadas”, Marcelo Rinka.
Engasgo
“Uma pré-adolescente de 11 anos, por exemplo, socorreu sua mãe engasgada com carne. O pai chamou a filha para que ligasse para os bombeiros, mas ela fez a manobra que aprendeu no curso de primeiros socorros para o público a partir de cinco anos de idade. Temos vários relatos da atuação infanto juvenil em situações com familiares. Outro destaque é sobre animais peçonhentos, eletricidade e os riscos com celular mesmo desligado embaixo do travesseiro”. Daniel Santana é bombeiro civil há oito) anos
Capacitação
“A capacitação para novos bombeiros é teórica e prática com }ênfase de acordo com o tema. Por exemplo, atuação em Lar de Idosos, público que exige muito cuidado, atenção e preparação por conta de suas enfermidades. No momento da instrução sempre levamos em conta se a pessoa já tem experiência com bombeiro voluntário ou não para que possamos encaminhar para área fria (situação mais simples) ou para área quente (resgate num rio ou similar)”, Marcelo Feldmann, bombeiro civil há 11 anos com atuação em situações ambientais pelo conhecimento do Rio do Sinos.
Contato com Grupamento Bombeiro Civil de Força Tarefa Humanitária
- @bombeiros_civis_sao_leopoldo
- Marcelo Feldmann 51(998661971)
- Marcelo Rinka 51(999538224
- Daniel Santana 51(985720719
parabéns guerreiro orgulho de ser colega de vcs