Hoje 23 município do Estado do Rio Grande do Sul contam com a plataforma Tudo Fácil Empresas, o TFE. A meta para 2024, segundo o Secretário Geral da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul – JucisRS, Tadeu Jacoby, é atingir mais das metade dos municípios, ou seja, em torno de 250.
Jacoby, que participou do programa Berlinda em Focco desta quarta-feira (6) diz que com essa ferramenta uma empresa é aberta em no máximo 10 minutos e de forma gratuita. Ainda de acordo com o secretário, São Leopoldo não conta com esse sistema. “Nosso principal desafio é aumentar a participação dos municípios neste programa. Estamos fazendo um investimento grosso nisso e até o fim do nosso mandato, que encerra em 2026, aumentar a metade. É um desafio porque no meio do caminho tem a mudança de prefeito e para implementar o sistema as prefeituras precisam disponibilizar dois funcionários”, revelou o secretário.
A plataforma Tudo Fácil Empresas é uma ferramenta que tem o objetivo de disponibilizar ao empreendedor a abertura de empresas, de forma gratuita, com tempo máximo de 10 minutos. No antigo sistema, é necessário realizar 10 etapas que levavam cerca de 10 dias para serem executadas, várias delas de forma presencial e em locais diferentes.
Hoje, os processos estão integrados em um único Portal, facilitando a vida do cidadão. O modelo funciona para empresas individuais ou limitadas, de baixo risco ambiental, e envolve diversos órgãos responsáveis pela formalização de uma empresa, tais como Corpo de Bombeiros, Fepam, Vigilância Sanitária e Sefaz. “O município que pensa em um modo menos burocrático para o empreendedor abrir o seu negócio gera um ambiente atrativo para novas empresas com a redução da informalidade. Esse é o objetivo do Tudo Fácil Empresas”, destacou a presidente da Junta Comercial do RS, Lauren de Vargas Momback.
MEI SEGUE SENDO PREOCUPAÇÃO
Durante o programa Tadeu Jacoby revelou que o Microeemprendedor Individual (MEI) segue sendo a maior preocupação da Junta Comercial. No RS o mesmo número de pessoas que abrem empresas é igual aos que fecham. O problema, segundo o secretário geral, é a parte administrativa. “Hoje a maioria das empresas fecham em dois anos. Aí a pessoa abandona a MEI. Deixa de pagar os encargos ou fechá-la. As vezes tu é muito bom no que fez. Mas isso não quer dizer que você será muito bom em administrar uma empresa”, explica.
Jacoby também falou dos cerca de 1.300 processos que a Junta recebe para avaliar. E falou mais.
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