A chuva dos últimos cinco (5) meses trouxe mortes, prejuízos e acelerou a necessidade de ações, políticas públicas e responsabilidade da sociedade em relação às mudanças climáticas, como por exemplo, os raios cada vez mais intensos que por duas vezes atingiram as casas de bombas da Campina.
No Berlinda News Entrevista desta segunda-feira (27), o diretor do Semae, Geison Freitas, esclareceu dúvidas da comunidade sobre sistemas de defesas dos equipamentos. “Claro que temos para-raios nas casas de bombas mas que não consegue evitar porque estamos num período diferente de tudo que já vivemos em relação a temporais. Seria ingenuidade achar que não temos para-raios”, disse o diretor.
A falta de luz chegou a provocar desabastecimento de água e inundações nos bairros Campina e Vicentina. “O processo para restabelecer a energia não é automático. Exige técnica e seguir orientações. Tudo isso é feito conforme a norma de segurança”, destacou.
Geradores não seriam eficazes
“Muitas pessoas nos questionam sobre geradores nas casas de bombas para manter o funcionamento quando falta energia. Além ser inviável pelo custo, existe a manutenção. O gerador precisaria ser ligado a cada dois a três dias, caso contrário estraga. Mas o principal é que não mudaria nada”.
1 bilhão
“Em 2018 a UFRGS entregou um estudo sobre o sistema de drenagem em São Leopoldo elaborado ao longo de três anos mostrando o que deve ser feito para melhorar a cidade. O custo total é de R$ 1 bilhão com muitas ações e projetos alguns em estudo para elaborar. Por exemplo, mais duas casas de bombas, uma na noroeste (Steigleder) e outra na Campina”.
Subestações de energia
“Estamos fazendo estudos fazer duas subestações em cada casa de bombas, cada uma alimentada por uma rede específica. Na João Corrêa por exemplo, ter uma subestação pelo lado da Paim, uma pelo lado da Vicentina, uma rede de alta tensão ligada a Paim e a outra na Vicentina e as duas alimentando a casa de bombas.”
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