Somos a imensidão de um mar.
Mar, ora calmo. Ora revolto.
E ainda assim, um mar.
Escondemos em nossas profundezas:
Muitos sonhos, desejos e planos.
Porém, por motivo ou outro
Não submergimos.
E vamos nos permitindo
Ficar à deriva.
Talvez, por descuido
Ou desatenção
Cada vez mais
Vamos nos distanciando.
E, ao longe,
Já cansados
Deixamos para trás
O aconchego do cais.
O fato é que…
Há mares nunca antes navegados
E que nos reservam grandes surpresas.
Por isso…
Mergulhe com profundidade no sentir
E não tenha medo de se afogar!
Somos mares.
Somos amores.
Somos sentidos.
E outros primores.
lindo Cíntia!!