“Quem olha para educação e quer inclusão e combater as desigualdades sociais deve olhar para a bidocência”, Cris Mainardi/Ceprol

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Embora a data oficial de início de novo mandato seja no dia 24 de dezembro, a  direção reeleita do  Ceprol/Sindicato está tratando dos projetos prioritárias  para a gestão 2023/2026 sem qualquer interrupção no trabalho. Pelo contrário. A eleição foi realizada nos dias 25 e 26 virtualmente em meio a uma série de compromissos na cidade e fora do Estado em agendas nacionais pela educação e pelos profissionais. “A proximidade com a categoria permitiu realizar a eleição sem parar as demais atividades como a participação na  etapa municipal da Conferência Nacional de Educação (Conae 2024)  e simultaneamente fazer  a  defesa dos professores das ocorrências que chegam cada vez mais pela Ouvidoria da Prefeitura. A culpa sempre recai sobre o professor infelizmente e nossa função é mostrar que não é isso”, disse a presidente Cris Mainardi no Berlinda News Entrevista desta terça-feira (31) junto com Rosi Petersen e Felipe Diego, respectivamente vice-presidente e tesoureiro do sindicato.

Bidocência

“Como a Rosi disse à Berlinda, após o resultado da eleição, a categoria tem apresentado a dificuldade na sala de aula com a questão das inclusões, ,sem saber lidar com as várias situações por falta de apoio, falta de condições de trabalho que nós enquanto sindicato entendemos cada vez mais a necessidade da bidocência na sala de aula. E para a sociedade o professor sempre que dar conta de tudo. E tem situações que a criança se debate, se agride e o professor não sabe o que fazer. Se vai conter a criança poderá ser acusado de agressão, se não fizer nada poderá ser acusado de negligência. O professor fica entre a cruz e a espada”, observa  Felipe Diego

Qualificação em educação especial

“Como sindicato nossa avaliação é que o estagiário (a) é um aprendiz universitário que deve estar na sala de aula como apoio ao professor para auxiliar na hora de ir no banheiro, por exemplo, mas não para assistir um aluno de inclusão que precisa de um profissional qualificado que some não só na situação da inclusão mas com todos os alunos. Que ocorra a troca de experiência entre os profissionais.

Técnica de contenção 

“Precisa saber como fazer a contenção de qualquer aluno e não somente da inclusão. Os professores não recebem como fazer isso, existe uma técnica para isso para não machucar e para o professor  não se machucar. Temos um  caso da professora que foi conter o aluno e teve o nariz quebrado porque a criança jogou a cabeça para trás. Falta apoio técnico, mas tem gestores que dizem que o professor não está preparado. Precisamos que os professores sejam ouvidos”, Rosi Petersen

Ouça o programa completo

 

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