Na véspera do Dia das Crianças o Berlinda News Entrevista pegou carona nas asas da imaginação, da fantasia, da inocência, da memória afetiva que tem como ponto de partida a contação das histórias clássicas, repaginadas, adaptadas pela Vera Hoffmann ou daquelas criadas a partir de brincadeiras em famílias que a geração da Isadora Maciel, 7 anos, Maria Paula Lacerda, 6 anos , e Vicente Tumelero Holz, 6 anos, chama de “trolagens”. O nome não importa. Vale mesmo é resgatar momentos de crianças e adultos para contar e ouvir histórias.
Vera Maria Hoffmann, professora aposentada com especialização em contação de histórias é uma figura presente nas escolas de São Leopoldo com sua bagagem física e afetiva. Autora de dois livros infantis participa da feira do livro da cidade e da região. “Sempre trago nas falas a presença do meu avô que morava com a gente. Era um contador de histórias, assim como meus pais que à noite paravam para contar e ouvir histórias. Durante o dia meu avô me contava histórias das fadas que eu nem sabia o que era. Isso sempre fez parte da minha vida e como professora sempre trabalhei muito com esse universo. Por isso contar histórias nas escolas é tão importante”, diz Vera.
Cintia Maciel, professora e neuropsicopedagoga destaca a memória afetiva. “Sempre que ouço contar histórias o resgate que a minha memória faz é da minha avó e do pé de um chorão que tinha na casa dela. Volta muito forte. Hoje em dia a gente precisa fazer esse resgate com as crianças”.
Muito bom! Experiência maravilhosa para as crianças!