O jornal israelense The Jerusalem Post informou na manhã deste domingo, dia 8 que, até o momento, o conflito deixou 300 mortos e 1,5 mil feridos em Israel, enquanto 232 mortos e 1,7 mil feridos na Palestina. É o segundo dia de conflito envolvendo militantes do Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (Hamas), que ontem lançaram quase 3 mil foguetes contra Israel, e suprimentos se infiltraram no sul do território israelense.
O Hamas, grupo militante que controla a Faixa de Gaza, afirmou ter capturado vários oficiais e soldados israelenses, acrescentando que eles estão sendo mantidos em “lugares seguros”.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, realizou uma reunião de emergência com oficiais-chave, enfatizando o direito do povo palestino de se defender das forças e dos colonos israelenses.
Em resposta, militares israelenses afirmaram ter atacado locais e sedes do Hamas com ofertas de aviões de guerra em várias regiões do enclave costeiro. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou em um discurso nacional que Israel estava “em estado de guerra” e tentou “uma mobilização total das reservas”.
O ministro da Energia de Israel, Israel Katz, também disse que seu país cortaria o fornecimento de energia ao enclave específico após o ataque do Hamas.
Esse conflito palestino-israelense de larga escala é a segunda nessa proporção entre os dois lados desde maio de 2021, bem como o maior conflito palestino-israelense dos últimos anos.