De 24 de julho até 17 de agosto, a Polícia Civil recapturou quatro líderes do crime organizado que estavam foragidos do sistema prisional gaúcho. Os criminosos foram localizados em outros estados da Federação e foram capturados por meio de trabalho integrado entre os Departamentos da Polícia Civil com apoio de outras forças de segurança.
A prisão mais recente aconteceu na última quinta-feira. Na ocasião, um dos líderes de facção criminosa que atua no Vale do Sinos foi preso em um condomínio de luxo em Balneário Camboriú, Santa Catarina. O homem de 45 anos estava foragido desde 16 de maio. Condenado a mais de 40 anos de detenção e indiciado por homicídios, tráfico de drogas e outros crimes, ele estava em regime de prisão domiciliar humanitária quando rompeu a tornozeleira eletrônica que o monitorava. A captura foi coordenada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que também constatou que o criminoso mantinha visitas regulares ao RS para coordenar o crime na região.
Ainda em agosto, a Polícia Civil prendeu um homem de 53 anos apontado como ex-líder de facção criminosa com atuação na zona leste de Porto Alegre e suspeito de matar dois policiais militares. Ele foi localizado em Imbituba, também no estado vizinho, pela Delegacia de Capturas (Decap) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), responsável pela prisão. O criminoso era procurado desde 17 de julho, quando um novo mandado de prisão foi emitido.
Já em julho, no dia 30, um trabalho integrado entre a 3ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico (3ª DIN) do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) e a Decap, resultou na prisão, em um restaurante de São Paulo, de outra liderança de grupo criminoso do Vale do Sinos. O homem de 35 anos estava foragido desde maio, quando também fugiu da prisão domiciliar humanitária, concedida em virtude de uma cirurgia. A captura contou com apoio da Brigada Militar e da polícia de São Paulo.
Antes dele, em 24 de julho, a Polícia Civil prendeu, no Pará, o criminoso que era considerado o mais procurado do Rio Grande do Sul. Condenado a 243 anos de reclusão, ele estava foragido desde janeiro, quando também rompeu a tornozeleira eletrônica. A operação de recaptura foi coordenada pela Decap, com apoio da polícia do Pará. Mesmo à distância e planejando fuga para outro país, o criminoso ainda comandava uma série de crimes em solo gaúcho, especialmente na região Noroeste.