Mais uma vez a Polícia Civil começou o dia nas ruas nesta sexta-feira (18) para combater uma facção criminosa suspeita de ameaçar comerciantes no Vale do Sinos. Deflagrada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo, a “Operação Timeo” (medo), iniciou às 5 horas da manhã, e resultou na prisão de cinco pessoas, quatro delas envolvidas diretamente a crimes.
Segundo o delegado Ayrton Martins Figueiredo Júnior, titular da Draco, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, 21 de busca e apreensão, além do sequestro judicial e bloqueio de R$ 3,9 milhões em imóveis, veículos e valores depositados em oito contas bancárias.
“A operação de hoje é mais uma fase do trabalho investigativo combate e repressão as extorsões praticadas contra empresários. Só que nesta fase especificamente, é contra extorsões de estabelecimentos noturnos. Bares, restaurantes, boates. Nessa investigação conseguimos comprovar a lavagem de dinheiro e organização criminosa de uma facção”, explicou o delegado.
FOTO: Juliano Palinha
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CASA LUXUOSA EM LOMBA GRANDE
Nesta manhã 125 agentes e 40 viaturas cumpriram as ordens judiciais em Novo Hamburgo, Sapiranga e Campo Bom. Na Lomba Grande, em uma casa luxuosa com um imenso espaço, a polícia prendeu um dos alvos e encontrou R$ 4 mil em dinheiro. Além disso os agentes localizaram, dentro de um quarto de criança, um esconderijo estilo bunker que segundo delegado servia para esconder armas.
“Na operação de hoje prendemos em Lomba Grande, em uma casa espetacular, um desses alvos que tem uma vasta lista criminal contra ele. Ontem a noite, com a ajuda da Brigada Militar prendemos um outro individuo que também estava sendo investigado por ser o responsável pela coleta do dinheiro das vítimas e durante o dia de ontem, a Draco prendeu dois outros investigados, entre eles outro traficantes com muitos antecedentes”, disse.
FOTOS: Polícia Civil
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EXTORSÃO DE R$ 1 a 1,5 mil POR MÊS
Segundo o delegado as extorsões ocorriam mediante ameaças, agressões e até mesmo estabelecimentos depredados ou incendiados. O valor pago por mês girava em torno de R$ 1 a 1,5 mil, valor pago dos comerciantes aos criminosos. Com essa fase e mais cinco prisões, já são 23 criminosos presos.
