As 350 pessoas que estavam abrigadas no ginásio municipal Celso Morbach deste sexta-feira (16) por causa do ciclone extratropical que atingiu o Estado do Rio Grande e deixou um rastro de destruição em São Leopoldo, pouco a pouco começam a deixar o local.
No início da tarde desta segunda-feira (19), segundo o secretário de Assistência Social de São Leopoldo, Fábio Bernardo, havia 260 pessoas e esse número deveria ser menor entre hoje e amanhã. “Aos poucos o processo está sendo controlado, indo para um futura normalidade. Na sexta-feira buscamos alojamentos para 700 pessoas, distribuídos em sete lugares, o maior aqui no ginásio municipal, onde nós tínhamos 350 pessoas. Ontem saíram 90 pessoas e ficaram 260. Hoje deve sair mais 100 daqui”, adiantou o secretário, lembrando que esse problema foi causado pelos 243 milímetros de chuva que atingiu a cidade.
SEGUNDO PROBLEMA
Fábio Bernardo lembra agora que teremos o segundo problema na cidade, que são as cheias do Rio dos Sinos. “Essas pessoas por enquanto está se acomodando em CTGs, Igrejas, Associações ou em casa de amigos e parentes. Elas não estão aqui no ginásio”, comenta o secretário.
Fábio Bernardo disse que os cincos Centro de Referência de Assistência Social (CRAs) estão sendo abastecidos com as doações que chegam no ginásio. “A todo momento saem caminhões daqui com alimentação, produto de higiene, material de limpeza. Agora à tarde estamos mandando colchões, travesseiros, cobertores e fraldas”.
O secretário lembra que apesar das grandes doações ainda é pouco pelo tamanho da procura. “Foram muitas doações, sim, muitas, mas só para se de uma ideia, no Cras Nordeste mais de 1 mil pessoas procuraram ajuda. O atendimento de um mês ocorreu só no domingo”, comenta.
ALIMENTOS SEGUE SENDO PRIORIDADE PARA DOAÇÕES
O secretário reforça que alimentos, como cesta básica prontas é a maior necessidade. Mas colchões, cobertores, material de higiene e limpeza e fraldas. “Isso nos ajudaria em muito”.
