No comando da 3ª Delegacia Regional de São Leopoldo desde janeiro de 2019, o delegado Eduardo Hartz aponta a integração entre as forças de segurança da cidade – Polícia Civil/Brigada Militar /Polícia Federal/Guarda Civil Municipal/Bombeiros – como responsável pelo resultado positivo das ações e principalmente na redução dos índices criminais, instrumento que avalia mensalmente os números. No Berlinda News Entrevista de hoje (26), o delegado pontuou alguns fatos que comprovam o trabalho conjunto.
De flagrante à preventiva
“A partir de uma prisão em flagrante pela equipe do 25º BPM de três pessoas por roubo a veículo, a delegada Cibele Savi, deu sequência e representou pela preventiva do trio foi reconhecido por outras vítimas. Outro fato foi a prisão pela BM de duas pessoas por roubo a pedestre, posteriormente reconhecidas por outras vítimas do mesmo crime e pelas mesmas pessoas. Isso reafirma que a redução dos índices criminais em SL resultam desse trabalho integrado das forças de segurança que mensalmente tem reunião do GGI”, afirmou.
Outra realidade para vítimas de violência
“A instalação da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) na cidade mudou a realidade das mulheres vítimas da violência doméstica. A cidade aguardava por isso há 20 anos. Comandada pele delegada Michele, a Deam fez prisões 53 prisões de agressores em 2022. De janeiro até agora já foram 13 prisões e o desafio da delegada é chegar ao final do ano com mais das 53 prisões do ano passado.
O que mais preocupa
“Um dos crimes que mais me preocupa é roubo de veículo porque por qualquer detalhe pode chegar a latrocínio. A vítima pode fazer um movimento que o criminoso desconfie e pode atirar. O índice é positivo até agora porque nenhum latrocínio ocorreu na cidade de janeiro até agora. São 65 fatos o que significa uma redução de 7% em comparação ao mesmo período do ano passado.”
Roubo ao comércio
“Nesse quesito a redução é de 58% em relação ao mesmo período de 2022. Até agora são 13 fatos.”
Registro é fundamental
“Nunca é demais falar e pedir que todas as pessoas que sejam vítimas de algum crime, façam o registro. É o que nos permite planejar nosso trabalho , atuar onde é mais necessário. Mas se não tiver registro, não há como saber.”
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