Agora oficialmente Gerson Borba, o Chico da Agafarma, está de volta à política de São Leopoldo com partido e projeto, presidente do Podemos e pré-candidato a vereador em 2024. “E com bancada na Câmara de Vereadores com Hitler Pederssetti que aguarda a janela de março para migrar do União Brasil para o Podemos”, anunciou Gerson no Berlinda News Entrevista de hoje (24). “Fiquei seduzido com o projeto político para a cidade e para o Estado e junto com o vereador Hitler e com o ex-vereador pastor Perci Pereira (que concorreu a deputado em 2022 pelo Podemos) recebemos a missão de treinar, preparar um grupo juvenil que tem muita vontade de participar da política, mas isso não significa que abriremos mão das pessoas experientes”, destacou.
Nomes para o debate
“Chegamos para trabalhar pela unidade da direita em São Leopoldo com o objetivo vencer a eleição e por isso é o momento para que todos os partidos, as lideranças coloquem nomes dispostos a fazer parte da majoritária. O Podemos terá o Hitler Pederssetti como opção disponível para o debate, a construção para que lá na frente o nome com mais viabilidade e condições represente um projeto de todos os envolvidos no processo.”
Falta de confiança com o PP estadual
“Minha saída do PP é consequência de falta de confiança com a direção estadual que começou desde meu mandato na Assembleia Legislativa. Tentei construir algo para 2020 com o presidente estadual Celso Bernardi. Meu objetivo era montar uma base na cidade e seguir com bancada. Como ele (Bernardi) não respondeu minhas mensagens e nem ligações me recolhi e agora o Podemos fez meu olho brilhar. Mas deixo bem claro que minha saída não tem relação com a direção municipal, com quem tenho boas relações.”
Fazer bancada em 2024
“Nosso desafio é fazer bancada em 2024, porque um partido sem representante na Câmara, enfraquece, não é mais referência para ninguém.”
Participação ativa no debate sobre 2024
“Agora tenho um partido, represento um grupo e isso me credencia para fazer parte do debate amplo com a direita para tratar da próxima eleição que é logo aí. É hora de apresentar nomes e depois da convergência montar uma candidatura. Sobre meu projeto, não tem nenhum possibilidade de concorrer à majoritária que isso fique bem claro para que nenhuma porta se feche.”
Ganhamos sem saber o que fazer
“Quando defendo e insisto no debate amplo agora é para evitar o que aconteceu em 2012 quando ganhamos a eleição mas depois não sabíamos o que fazer. Agora precisamos falar sobre os eixos de cada partido. O Podemos por exemplo, vai abordar educação, saúde, segurança e apresentar soluções. É obrigação de quem vai assumir em 1º de janeiro de 2025.”
Time de última hora sem projeto
“Ganhamos bem a eleição de 2016 com um time montado na última hora mas não conseguimos governar porque não tinha projeto. Botamos os pés pelas mãos e entregamos a Prefeitura para o PT novamente. Incompetência dos três partidos – PSDB/PP/MDB – sempre faço essa autocrítica. Faltou comando mais firme e forte e as vontades pessoais prevaleceram. Os três principais atores não tiveram maturidade para o entendimento e assumir o comando.”
Jamais concorreria como fiz em 2016
“De 2007, quando entrei na política passando pela Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa e Prefeitura, até agora, reconheço vários erros cometidos como o de concorrer em 2016 contra o prefeito Moa, governo do qual fiz parte. Foi um erro que nos custou a reeleição. Aquele momento deveríamos ter mantido somente o Moa com todos trabalhando pela reeleição.”
Ouça o programa completo
