Como reagir diante do diagnóstico de autismo?
No primeiro momento é como se olhássemos ao redor e nada mais tivesse cor. Temos medo. Perdemos a direção…
Mesmo que sejamos fortes e confiantes, é como se um imenso mar tentasse nos “engolir”. Fica a inquietação diante do novo, do desconhecido. Porque sim, “o autismo nos joga em águas profundas, sem coletes salva-vidas. E, muitas vezes, nem ao menos sabemos nadar.”
Por outro lado, é nosso dever apoiar a criança e dar o maior suporte possível, entendendo que sair da zona de conforto vai nos fazer enxergar alternativas e possibilidades para vivenciarmos essa nova realidade.
E a mola que nos impulsiona precisa ser acionada. Mola essa que todos nós possuímos: a CORAGEM!
Assim, de coração aberto vamos nos transformando, nos (re)construindo.
O “quebra-cabeças” da vida tem suas regras claras: para vencermos, as peças devem ser muito bem encaixadas e em sua ordem correta. Do contrário, nada faz sentido.
E fazendo sentido, vamos sentindo um ao outro e nos encaixando de modo que tenhamos avanços nesse processo chamado VIVER e CONVIVER!
Com isso, aqueles “antigos dias nublados” vão dando espaço ao colorido que vocês se permitem ter.
Quem está no espectro nos ensina que cada dia é um dia e que com ele vem sempre uma nova página para enchermos de cor, seja ela qual for!