A instalação da CPI da Saúde na Câmara de Vereadores de São Leopoldo retornou ao centro do debate político quando o vereador Thiago Silveira (sem partido) anunciou que vai assinar o pedido de CPI da Saúde, iniciativa dos três vereadores de oposição Jeferson Falcão (MDB), Gabriel Dias (Cidadania) e Hitler Pederssetti (UB). “Se ainda há dúvida sobre a transparência da saúde coloco minha assinatura à disposição para tornar ainda mais transparente todo o processo. E votarei favorável a todas as comissões que forem instaladas na Casa, assim como votei favorável à comissão processante contra mim”, disse na sessão de ontem, cuja participação foi virtual.
Sem surpresa
Ninguém do governo Vanazzi ficou surpreso com a decisão favorável do vereador Thiago Silveira (sem partido) à CPI da Saúde. Antes da volta do vereador ao plenário, essa era uma possibilidade tratada entre os petistas do sétimo andar. Agora os articuladores do sétimo andar com o plenário precisam de uma estratégia para evitar a 5ª assinatura favorável à CPI. E isso é para ontem.
Verba de gabinete
Na sessão de ontem, o vereador Hitler Pederssetti (UB), ao citar a comissão processante contra o vereador Rafael Souza (PDT) – que será instalada amanhã (20) – defendeu reforma na estrutura atual no Legislativo. “Por exemplo, criar uma verba de gabinete X e o vereador decide quem contratar e estipular o salário. Em Florianópolis, por exemplo, a verba de gabinete é de R$ 28 mil e esse valor pode garantir 10 assessores com salário de R$ 2,8 mil. Isso acabaria com vários problemas. Cortar a cabeça do vereador Rafael Souza dará uma resposta à sociedade, mas não resolverá o problema”, comparou Pederssetti.