“Não vamos desistir”, diretor do Pedrinho Vinícius Vilella sobre clima de medo e insegurança nas escolas

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O Berlinda News Entrevista desta quinta-feira (13) tratou da onda de ataques e fake news que assola as escolas do País, mas com olhar e recorte nas escolas da cidade  ouvindo professores que vivem o dia a dia para dizer o clima entre os alunos , professores e famílias.

Cíntia Maciel – Escola Olindo Flores

A psicopedagoga Cintia Maciel, professora na escola estadual de Ensino Médio Olindo Flores, na Scharlau, diz que o foco dos professores é conversar , tranquilizar e principalmente alertar para que não compartilhem notícias falsas. “Que não façam dos casos motivos de piada porque tem gente sofrendo. Que se cuidem e cuidem uns dos outros. Na próxima semana haverá uma reunião com a comunidade para também tranquilizar as famílias”.

Vinícius Vilella – Instituto Pedrinho

Com mais de 1,3 mil alunos a direção do Instituto Pedro Schneider , o Pedrinho, reforçou medidas físicas de segurança e trata o momento com todo cuidado e atenção para evitar pânico. “O Pedrinho já viveu períodos de violência dentro da escola, isso há 10, 15 anos, mas de outra forma, com desfechos das torcidas organizadas, sem o peso das redes sociais que hoje é o canal de disseminação de notícias falsas. Mas não vamos desistir de mostrar que a  escola é um lugar de segurança para nossos alunos por uma sociedade melhor.”

Renata de Matos – Adjunta da Educação

A Secretaria Municipal de Educação (Smed)  destacou as medidas de segurança que já são realizadas na rede municipal  agora estão sendo potencializadas com a Ronda Escolar. “Trabalhamos com uma visão de tranquilizar primeiro as equipes diretivas para que elas consigam tranquilizar as famílias sobre o momento específico que estamos vivendo para que a gente não transforme situações cotidianas da escola em situações de alarme potente. Que a gente consiga diferencias entre as questões que são da escola, às vezes agressividade ou um comportamento inadequado longe de ser uma ameaça à escola.”

Cristiane Mainardi – Presidente do  Ceprol

“Estamos conversando com os nossos colegas, nas escolas,  o quanto a gente precisa pensar a nossa sociedade. Nós como profissionais construir a nossa educação, como chegamos a esse momento. São muitos questionamentos. Há muito tempo esse cenário vem sendo produzido, arrisco dizer lá da revolução industrial quando deixamos um pouco de lado nossos filhos, nossas famílias por conta do trabalho. Nossa categoria que trabalha tanto, e não somos só nós, que acabam os filhos ficando sem a nossa proximidade. E isso não significa negligência dos pais, a sociedade impôs esse ritmo de trabalho.”

Ouça o programa completo

 

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