Nesta terça-feira (4) a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), cumpri 19 mandados de busca e apreensão em São Leopoldo, Canoas e Torres, além de Taquara, contra quadrilha gaúcha de assaltantes de bancos que planejava roubar fuzis e pistolas do depósito do Instituto-Geral de Perícias (IGP) em Porto Alegre. Como o líder do grupo foi detido, o plano de 2020 não foi adiante, mas a Polícia Civil descobriu que, nos últimos meses, este mesmo grupo criminoso voltou a se articular para esta ação.
O objetivo é buscar mais provas contra os investigados que serão responsabilizados em um inquérito conduzido pelo delegado João Paulo de Abreu. Segundo ele, também há ordens judiciais cumpridas em Santa Catarina, Paraná e São Paulo, onde são investigadas ações de lavagem de dinheiro.
O grupo teria ao menos 12 laranjas cujas contas bancárias seriam utilizadas, além da aquisição de bens e realização de investimentos. O valor movimentado pela quadrilha é estimado em R$ 44 milhões.
De acordo com Abreu, o líder do esquema criminoso é um homem de 33 anos de idade, que foi detido em 2012 por ataques a agências bancárias. O suspeito também esteve envolvido em roubos de veículos e, em 2013, foi preso portando um fuzil em Canoas. Em 2019, foi investigado por lavagem de dinheiro.