Morreu nesta quinta-feira (9), aos 86 anos, o jornalista e radialista Ribeiro Pires. Ele estava internado há uma semana em um hospital de Florianópolis, Santa Catarina. Segundo a filha Tata Pires, a morte foi por causas naturais, mas em decorrência de várias complicações causadas pela doença de Parkinson e Corpos de Lewy, diagnosticada em 2014.
Ribeiro Pires residia há dois anos e meio em Garopaba. A troca de endereço foi justamente para as filhas, Tata e Nana, cuidarem dos pais. A esposa Tita faleceu no ano passado.
Ribeiro também era formado em direito. Trabalhou no Correio do Povo, Jornal VS e Rádio São Leopoldo. Mas sua principal vinculação foi a frente da Revista Rua Grande, por onde foi diretor por quase 50 anos. Sua ética e imparcialidade na profissão e seu estilo de escrever inspiraram muitos jovens jornalistas que passaram pela redação da Rua Grande.
Ribeiro, como descreve a filha, foi idealizador da festa maior da comunidade “Os Destaques do Ano”, um dos eventos mais aguardados pela sociedade leopoldense.
Bairrista e com entusiasmado espírito comunitário criou o lema “São Leopoldo: Fé, Cultura e Trabalho”.
Ribeiro Pires também teve sua caminha maçônica e de clubes de serviços, associações de classe e literárias, assumindo funções de liderança, entre elas, como presidente do Rotary Clube, e vice-presidente da ACIS/SL.
Recebeu a Medalha do Pacificador, concedida pelo Exército brasileiro; a Comenda da Ordem Internacional do Descobrimento do Brasil Pedro Álvares Cabral; Comenda Maria Emília de Paula e Comenda Carlos de Souza Moraes, entre outras homenagens.
VELÓRIO EM GAROPABA
O velório de Ribeiro Pires será nesta sexta-feira (10), na Capelinha do Centro Histórico, na Praça 21 de Abril, em Garopaba, em horário a confirmar. Conforme a filha Tata, ele será cremado. Ribeiro deixa as filhas Tata e Nana e os netos Nicolas Pires Moreira e Valentina Ribeiro Pires da Silva.
A Berlinda lamenta profundamente a morte do jornalista que foi colega dos jornalistas Juliano Palinha e Sônia Bettinelli no Jornal VS.