O primeiro impasse do ano entre Ceprol e governo – efeito cascata do piso nacional do magistério nível 1 para toda categoria – será levado à tribuna e gabinetes da Câmara de Vereadores de São Leopoldo. A intenção da direção do sindicato é mostrar aos vereadores porque o piso para o nível 1 precisa ser resolvido logo e que o mesmo não faz parte da campanha salarial. No Berlinda News Entrevista de ontem (2), a presidente do Ceprol, Cristiane Mainardi antecipou o movimento em busca de apoio. “Queremos resolver pelo diálogo até porque se o governo não entender da mesma forma, irá para Justiça o que não é bom para ninguém”, alerta Cristiane. Vale destacar que não é matéria para votação no plenário, a não ser que o governo faça um completivo para os 52 professores do nível 1 que hoje não recebem o piso nacional.
RPVs
Sobre a campanha salarial dos servidores municipais (10 de abril), não está descartada a possibilidade de incluir pedido de revogação da lei das RPVs, aprovada com muita polêmica em 2021. Conforme a direção do sindicato, por enquanto é uma possibilidade. “Vamos analisar o assunto detalhadamente para entender se foi determinação federal para ser adequada ao município ou não. Só depois disso vamos decidir. Não queremos criar expectativa”, disse a presidente do Ceprol, Cris Mainardi.
Plano de saúde
Como se repete a cada campanha salarial, a luta por plano de saúde estará na pauta com certeza, assim como pedido de rescisão do convênio da administração com o IPE, mas sem que os 276 conveniados percam seus tratamentos. O reajuste do IPE foi tão alto que em alguns casos, tem servidor pagando mais de 40% do salário total de convênio. O Ceprol quer que os conveniados possam fazer a opção do convênio com desconto de pouco mais de 7% do salário, mas sem perder o que é assegurado hoje.