O prefeito Vanazzi começou a semana comemorando mais um ano do filho caçula, Carlos Eduardo “Cadu”, com a esposa Daniela, a filha Clara e demais familiares como a vereadora e cunhada Ana Affonso. Um momento para recarregar as energias e buscar soluções para pautas administrativas e outras de cunho político partidária nada fáceis. Embora a máxima é que o governo é uma coisa e o partido (PT) outra, em alguns momentos é impossível separar ou não se envolver com os dois lados.
1º suplente
A bancada petista na Câmara de Vereadores de São Leopoldo – Ana Affonso, Marcel Frison, Nestor Schwertner – tem uma situação difícil para enfrentar caso um dos três vereadores tenha que se ausentar do plenário por alguns dias ou para integrar o secretariado. Trata-se do 1º suplente, suspeito de ter cometido abuso contra as filhas e que responde o processo em liberdade desde a semana passada. O processo que tramita na esfera policial/judicial não impede nenhum ato político a começar pela ocupação da vaga no plenário. Embora tenha sido exonerado da função no governo que ocupava até a denúncia, e da decisão do partido pela expulsão, no plenário, vale o direito à vaga conquistado pelo voto nas urnas.
Cassação do mandato
A única forma de impedir o 1º suplente a exercer o mandato é pela cassação, seguindo o rito do Legislativo com amplo direito de defesa e duração de algo em torno de 90 dias. Porém, o primeiro passo para isso é que o suplente assuma, pois só no exercício do mandato o processo pode ser instaurado. PT e governo tratam o tema com cautela buscando um caminho para reduzir o desgaste do próprio governo e do partido junto à opinião pública.
Momento certo
A situação também reflete na reestruturação do primeiro escalão do prefeito Vanazzi, visto que os vereadores Marcel Frison e Nestor Schwertner irão assumir secretarias. Uma fonte do sétimo andar diz que não há nenhum motivo para acelerar a reestruturação. A ordem é cautela para não ter que voltar atrás em seguida.