Dizem que a morte sempre é uma surpresa. Ninguém espera isso. Nem os pacientes terminais pensam que vão morrer. Mas a morte, infelizmente, faz parte da vida. Não gosto de escrever matérias informando a morte de amigos. Sei que faz parte da profissão. A gente compartilha as alegrias e obviamente as tristezas.
Jeff é um amigo recente, mas conhecia ele há anos. Por ser jornalista esportivo e que acompanhava a dupla do Vale, Aimoré e Novo Hamburgo, lembro dele nos clubes. Nosso contato era extremamente profissional. Também lembro dele jogando várzea e amador.
Nossa amizade se fortaleceu no final de 2021. Quando iniciamos o projeto da Associação São Leopoldo de Esportes. Como havia dois com o nome Jeferson no grupo, começamos a chamá-lo de Jeffinho. Na hora deu para ver que era um grande cara. Mesmo em pouco tempo o sentimento foi se confirmando, o Jeffinho era realmente aquele parceirão.
Em janeiro, no grupo do whatsApp da Associação, ele, de férias, tirava sarro de nós. Na praia, curtindo aquela cervejinha, dava risada em frente ao mar. Cada cerveja que abria mandava uma mensagem de vídeo.
A vida é engraçada mesmo. Talvez já estivesse se despedindo, como saber. E agora, revendo as imagens e ouvindo os áudios o que posso fazer é agradecer por ter tido o privilégio de conviver com uma pessoa de bem com a vida que compartilhava com nós amigos, momentos de alegria, de paz. Obviamente que poderia viver muito mais, mas talvez já tenha cumprindo sua missão.
Não conheço a Sofia pessoalmente, mas de tanto o Jeffinho falar dela. Sofia quero dizer a você que teve um grande pai. Certamente não é novidade para você, mas vai perceber isso pelo número de mensagens que irão chegar enaltecendo o grande cara que foi.
Não estará em campo comigo disputando o Gauchão pela Associação, mas tenha certeza que estará sempre na lembrança.
Abraço a família e obrigado amigo.
