A unanimidade entre os pedetistas de São Leopoldo é a reconstrução do partido após (21/22) último mandato de Ary Moura (falecido em junho/22) que encerraria oficialmente com a convenção entre abril/maio. A unanimidade porém não significa consenso sobre a forma como se dará a escolha da presidência da executiva por disputa interna ou acordo. Se a convenção fosse hoje a disputa seria entre Iara Cardoso, Fabiano Haubert, Juliano Maciel e Geison Freitas, quatro nomes que na realidade representariam dois grupos em busca de maioria na executivo. “A disputa revigora o partido, renova e facilita o debate sobre o que o partido quer para o presente e para o futuro. Isso não significa esquecer o passado, das lideranças históricas, mas é andar para frente”, disse a vereadora Iara Cardoso hoje (13) no Berlinda News Entrevista.
E quando o assunto é presente e futuro do PDT, maior aliado do atual governo, surge a disputa de 2024. “Não devemos antecipar 2024, precisamos fazer a gestão da cidade. Porém, internamente sabemos que o PDT deve ter cabeça de chapa e meu nome está à disposição na defesa da alternância do poder, inclusive de gênero”, afirma a vereadora que está no 5º mandato da Câmara de Vereadores. Assim como não desconversa sobre a posição do partido para 2024, Iara foca na prioridade dos trabalhistas: a convenção é a situação do vereador Rafael Souza suspenso pela justiça do exercício do mandato.
Comissão de ética
“Agora precisamos conduzir internamente a situação envolvendo o vereador Rafael Souza na investigação da polícia sobre a operação sobre possíveis irregularidades no mandato e na gestão da Sedettec. Com o indiciamento pela polícia, a executiva instalará comissão de ética seguindo o amplo direito de defesa. É o que o partido fará independente da tramitação do processo no Judiciário, do qual não temos acesso porque tramita em segredo de justiça. Como o PDT não é parte não há como ter acesso à invetsigação”, disse Iara.
Eleição para vice-presidente da Mesa Diretora
“Simultaneamente à comissão de ética, também defendemos eleição para a vice-presidência da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores. O vereador Rafael foi eleito, porém passados 30 dias ele não tomou posse porque está suspenso pelo Judiciário, mas no meu entendimento isso não justifica. Trata-se de vacância que se resolve com eleição para que o plenário diga quem deve assumir na mesa.”
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