É de dar pena a situação de Aimoré e Novo Hamburgo no certame gaúcho. Sinto pelos dois, pois vivi fases nos anos 80 onde os adversários sabiam das dificuldades no Cristo Rei e no velho Santa Rosa.
O Noia ainda conseguiu um título gaúcho mais recentemente, mas parece que não adiantou muito, ao invés do maior engrandecimento, o contrário, foi definhando ao passo de ter seu gramado mostrado nacionalmente a falta de “mínimas” condições de jogo.
O Aimoré não está muito diferente, as rendas não pagam as despesas de jogo e assim vamos nós sem muitas perspectivas.
O FUTEBOL tornou-se altamente profissional, precisa de recursos e investidores. A troca simples de treinadores para “criar um fato novo”, é adágio velho e desgastado dado como justificativa aos poucos torcedores que prestigiam os clubes em qualquer situação. A diferença é “kilométrica” da dupla grenal, onde um jogador de média qualidade, tem salário correspondente a uma folha de pagamento dos dois clubes.
Já tivemos grandes investidores, onde os elencos eram formado por jogadores “consagrados” da dupla e de outros grandes do futebol brasileiro, por essas razões, os clássicos eram lotados e muito mais prestigiados por suas torcidas.
Sem investimentos, quase não adianta “trocas” se os jogadores não têm as condições técnicas para melhores resultados. Entendo porque estive “rodando” por vinte anos e sei das dificuldades. Espero que apareçam investidores, sob pena de “chavear”, como já aconteceu com o Aimoré por nove anos.
A dupla do VALE é parte importante na história do campeonato gaúcho.
Témaiiiis!